domingo, 2 de dezembro de 2007

Onde estás?


Sei onde estás.
Então por que essa dor?
Se existe tanto amor...
E pra quê tanta dor, se eu sei que a tua dor acabou.
Silêncio. É só o que me resta agora.
E você.... como posso te dizer que o meu prazer seria saber se onde estás é melhor?
Mas, porque foi embora? Como saber se realmente chegou tua hora?
Ou se, o destino se enganou... que falha seria, não acha?
Deus, que faz nascer um lindo ser de um ventre, que faz o sol todos os dias nascer pra gente, espertamente faz escorrer entre nossos dedos a água que vem do mar só pra ninguém um dia toda ela carregar. Como seria? Me fala! Um espírito com tão grande sabedoria errar, e displicentemente, só assim te levar, por engano, por um caminho que não fosse o teu.
É por isso que certamente sei onde estás... Num lugar onde sofrimento jamais sentirás. Sei, e isso me conforta, que nunca mais viverás essa dor que sinto agora, e isso certamente me faz entender que tudo foi melhor pra você: apenas viver como vives agora.... saudosamente em meus pensamentos e em meu coração.

Ao meu pai José Bernardo in memorian.

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