domingo, 2 de dezembro de 2007

Adoro


Adoro teu olhar,
Teus gestos,
Teus carinhos,
Tua inteligência ao descrever as coisas mais banais,
A conversa do dia a dia e a atenção dispensada, mesmo sabendo que poderias deixá-la para depois.
Adoro as cartas de amor, principalmente as fora de hora, não apenas pelo ato de tê-las feito, mas pelos sentimentos que nelas retratas, pois ajudam a preencher o vazio que a vida teima em me presentear.
Adoro o companheirismo,
A amizade,
A preocupação em valorizar o outro não pelo que tem ou faz, mas pelo que é e representa.
Tudo isso envolve e cativa de tal forma que, de alguma maneira, transformo-me em ti.
Não penso mais só com minhas idéias.
Não ajo mais apenas pelas minhas vontades, criando assim, uma fusão de personalidades e uma confusão de sonhos que já não sei se são meus ou seus.
De qualquer forma, adoro...
Quando percebo que os objetivos comuns demonstram que não me anulo por todos esses sentimentos.
E se adoro,
Não sofro.
E se não sofro...
Demonstro que nada mais és se não a razão da minha vida.

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