domingo, 2 de dezembro de 2007

O amor


O amor,
Esse que me domina,
que me embriaga,
que me cega,
me faz perder o rumo,
a noção do certo e do errado.

Ah... Esse amor
que é tão profundo
que não impõe barreiras,
que torna tão simples 
como as coisas funcionam 
porque não me importa o caminho que sigo, 
pois se me leva a ti, não sei como, nem por que, 
só sei que vou e que quero ir.
É tão simples assim explicar 
porque é tão fácil te amar.
Te amo não apenas porque és 
uma pessoa tão bela, 
por dentro e por fora.
Não apenas porque adoro teus carinhos 
e tua atenção 
nem porque minha pele pega fogo 
ao me aproximar de ti. 
Te amo também pelo simples fato 
de que o que me move no decorrer do dia 
é a inspiração que tua existência me conduz. 
As idéias fluem com facilidade, 
as respostas parecem tão simples, 
as decisões costumam ser mais rápidas, 
pois não tenho tempo a perder 
preciso a todo custo parar o dia 
para só pensar em você.
Esse amor que arde em chamas, 
que consome tudo o que há de bom em mim 
que me rouba toda atenção 
e se não rouba segue a teu destino 
como a um caminho predestinado. 
Mas como falar desse amor 
e não falar em prazer 
que é o que sinto quando penso, 
toco ou vivo você.
É mentira da paixão... 
Não acredite!
Isso não é dor é sentimento.
Não é sofrimento é pura saudade.
Não é dúvida é a certeza de um amor maior...
Não é ausência é você puro e simplesmente 
em tempo integral dentro do meu peito.
Que mais posso falar desse amor? 
Que não é banal? 
Que me faz cometer loucuras? 
Que nada além dele importa?
E a minha vida, 
essa que te dou de presente agora, 
aceita sem medo, 
pois se alimenta de tudo o que te faz feliz, 
e a tua felicidade reflete em amor 
o que alimenta 
a minha alma.

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