quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Amor de mentirinha

Tua palavra muda
não muda nada...
O jeito estranho de abster-se
d'um amor, talvez de mentirinha.
Que feio, "amor de mentirinha!"
Nunca sentido, quem sabe!?
A espera descansa nas ocupações do dia,
de cada dia... em cada "a fazer".
A imensidão já não invade, recua.
A felicidade, estranhamente está aqui.
Não se sabe, se de tão forte,
a dor passa, ou adormece.
Há garantia apenas, de que, ao menos,
a arte ficou. A poesia, imortalizou.
E fez verdade, esse amor.
Esse amor de mentirinha...

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