Eu também...
SEMPRE.
Num mesmo sol, que une.
A primavera nos brotando aos poucos,
como encantamento,
nos resvalando pelos cantos
(desse lugar redondo)
que não nos deixa findar.
É dessa arte que eu vivo, de amar...
Sobrevivo aos percalços com meus sonhos.
Extraio assim o que não é de mim,
o que não era pra ser,
mas é, ou será.
Gosto do meu choro com sorriso,
não se importe, deixe estar.
Gosto da minha quietude
na minha explosão interior,
de nada adianta expressar.
Por isso escrevo.
Escrevo coisas
que não quero falar.
Quero ser entendida.
Mas,
meu olhar não tem falado muito.
Nem meu silêncio.
Gritar não adianta.
Por isso,
foi preciso calar.
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