sábado, 26 de junho de 2010

Idem...



Idem, pra você!
Confesse-me...
se quer chegar em algum lugar,
não parece!!!
Minha ética, meus zelos...
normal, deveriam ser mais rígidos
mas têm se abrandado por ti.
Idem pra você a dúvida,
a ausência e a pusilanimidade
que não faz jus a idade
Ofereço-te uva verde
afim de que amadureça contigo
para uma nova e singular colheita
A vida é farta de surpresas e aprendizados
não quero repetir os erros do passado
Não sou árvore seca...
boas árvores sempre dão bons e novos frutos
e eu estou enfeitada de brotos
O pão nosso de cada dia é uma benção
mas não me impede de almejar o vinho
deixo em paz teus segredos
(E não o tenho feito até hoje?
O que sei?)
E confesso num caminho desabitado
que apenas sigo os trilhos, ansiosa
por ver onde vão dar!
Meu dedo em riste é óbvio
Sou "a Donna", mas não da razão
pra julgar ou perdoar
Somos feitos de momentos e,
desabafos fazem parte do verbo amar

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