Dias de dor...
e com sorte
de morte do infortúnio
de um sentimento dilacerante
que se achava no direito
de atingir uma alma
que ainda vagava
rastejante no paraiso
Dias que se foram
se unindo ao nada
de um passado esquecido
que não mais soa em minha mente
assim como as canções
que silenciei em meus ouvidos
Dias retrato
que arranquei da parede do meu quarto
onde hoje admiro o branco da paz
que fez morada em meu coração
desocupando um espaço
que hoje fica reservado
para uma nova e sadia paixão
Dias de hoje
que me liberta
para viver, novamente,
um feliz amanhã
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