Danço contigo,
ao som da melodia triste
que me amansa a lágrima,
depois do segundo, terceiro copo.
Danço,
ouvindo a letra que promete
o regresso
de quem sequer se foi
e, ainda assim,
machuca o peito.
Danço...
e novamente danço
sentindo-te comigo
ao som desse bolero
que me arrepia a pele
e faz verdade
cada pensamento meu.
Nostalgia pura,
a melodia, a letra,
a cena, o som,
a cor rubra do batom
que sequer saiu da boca
(enfeitou apenas
a taça solitária
que embriaga a alma
e faz promessas
sem sentido.)
Danço,
no sentido literal da palavra
quando o som cala
quando os olhos abrem
e as lágrimas rolam
quando largo o copo vazio
anunciando a solidão
de um lençol frio
sobre a cama
que aguarda
uma pessoa só.
Mesmo assim danço
sempre...
com você!
Sempre lindos seus poema,beijos
ResponderExcluirDanço,
ResponderExcluirouvindo a letra que promete
o regresso
de quem sequer se foi
e, ainda assim,
machuca o peito.
Gostei imenso deste verso! Parabéns pelo poema e pelo blog. Vou ler o resto! :)
Atenciosamente,
O Pintor de Sonhos