Nossa identidade vai além de números e superficialidades. Somos o que somos e dentro de nós registramos todos os aprendizados acumulados em nossa vida (como a diferença entre o certo e o errado, o simples e o sofisticado, o amor e o ódio, ressentimento e perdão, brutalidade e gentileza, bondade e maldade além de outras várias forças antagônicas) mas o que se sobrepõe são nossas singularidades, a nossa capacidade de julgar, definir e absorver o que é melhor, confiando em nosso ponto de vista e em nossa essência que carregamos desde sempre dentro de nós. Tudo é questão de interpretação (e, pelo que observo, interpretar, se fosse matemática, seria uma variável aleatória).
Ela, a nossa identidade, na realidade é a nossa liberdade de expressão e de execução das próprias vontades. Algo complexo, mas não de todo imprevisível, definida muitas vezes por nosso estado momentâneo, mutável, de espírito.
Quem nunca ouviu a expressão "a primeira impressão é a que fica"?
Se não estamos num dia bom, melhor evitar contato, principalmente novos relacionamentos, afinal corremos um sério risco de ganhar antipatia eterna de alguém que poderia ser um mais novo melhor amigo ou do cara que, por ironia do destino, poderia ser o condutor da entrevista do tão sonhado emprego ou, quem sabe, do tão esperado grande amor de nossa vida, nossa alma gêmea.
Desde criança aprendemos na escola com o professor de matemática que, + com - é igual a 0, afinal, qual o sentido em se combater conflito com mais conflito? Para tanto, seria necessário se utilizar de uma força equivalente, porém oposta (pois, mais com mais ou menos com menos, somam, não anulam). Mas, não é o que pomos em prática, na realidade. Para isso precisaríamos de muito discernimento, mas infelizmente esquecemos o que aprendemos em nossa infância e, comumente, damos "o troco" na mesma moeda. É claro que temos nosso momento de "Madre Tereza de Calcutá" mas não conseguimos ser assim pra todo o sempre.
Para quem gosta de astrologia hermética,
e acredita nas forças do universo, ela diz que "não devemos misturar forças
antagônicas porque resultam em forças terrivelmente destrutivas”. Que "todas as forças do Universo vivem
buscando equilíbrio e nós devemos aprender o equilíbrio de todas elas"
E, por fim, que "devemos aprender a olhar com
indiferença as alternativas de prazer e dor, de ganho e de perda", dessa
forma podemos extrair mais coisas do que, tão somente, o sentir.
Não vamos pensar que ser bom e mau ao mesmo tempo é coisa certa. Tomemos partido, e que seja sempre pelo lado do bem para, quem sabe, depois disso aplicarmos grandes doses de bondade em tudo de ruim que anda acontecendo pelo mundo. Tudo bem. Comecemos pelo "nosso mundo". Vamos tomar partido HOJE e, que assim, possamos fazer a diferença, para melhor, ao revelar nossa verdadeira identidade!
Desejo uma linda identidade a todos!
Minha amiga quando você dá pra filosofar ninguém te segura hein?
ResponderExcluirbrilante como sempre poetisa, amei.