quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Viagem matinal


Ele bate agora... e não sei o porquê!
Bate forte e feliz procurando sorte.
Eu já disse pra ele não me desobedecer.
Insano, insensato é isso que ele é.
Distraído, bandido e traiçoeiro.
Me expondo assim de cara pro mundo inteiro.

O mundo não é cego.
O que existe é a pressa, o corre-corre
talvez até a vontade implicita de não querer enxergar
Para quê? Se as cicatrizes se abrem por causa da visão
depois pela audição, enfim, solidão, quem sabe de idéias.

Um mundo de palavras, de cheiros, gostos
muitos deles nos trazendo desgostos.
as vezes por causa de mentiras
e, por outras, puro excesso de verdade.

Maldade... é só um ponto de vista
Realidade... ela é manipulável
Futuro... é o agora que vivemos
Passado... lembranças marcadas

Marco o sofrimento com o tempo do esquecimento
e a minha vida com tudo que restou dela.

Você me pergunta: O quê?
E eu te respondo: Nem sei o que quero dizer!

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