Sinto falta do silêncio em mim.
O fechar da boca nada quer dizer.
O que existe fica alí, entranhado na alma.
Gritante.
Ecoa. Magoa.
Dor latejante daquelas que não há remédio.
Sem cura.
O fechar da boca nada quer dizer.
O que existe fica alí, entranhado na alma.
Gritante.
Ecoa. Magoa.
Dor latejante daquelas que não há remédio.
Sem cura.
E, na loucura do desfazer,
do refazer, ou simplesmente do
sem ter o que fazer, sigo.
do refazer, ou simplesmente do
sem ter o que fazer, sigo.
Sigo tentando não olhar pra trás
Como se fosse possível rasgar lembranças.
Não foi história inventada, escrita num papel
Como se fosse possível rasgar lembranças.
Não foi história inventada, escrita num papel
Portanto,
Não se rasga.
Não se apaga.
Não se cura.
Não tem remédio.
Não se rasga.
Não se apaga.
Não se cura.
Não tem remédio.
Contudo,
como tudo mais,
se acaba...
Um comentário:
Oi poetisa, vim te visitar e agradecer o carinho que sempre me dispensa. Vamos a esse poema... é tudo desabafo hoje, pouco de nós restou, (falo do pessoal do mar né)são linhas cheias de saudade, a quem cabe decifrar o infinito de um coração? Cabe a nós os poetas compreendermos um a dor do outro, eu sinto o que sentes, é a mesma simbiose que vem através da inspiração. Veja bem, eu chamaria tua poesia de SAUDADE, mas veja o que postei no mar. Deve ser o sangue atemporal que pulsa nas nossas veias de menestreis, nós somos a palavra que pulsa no mundo sem voz. somos poetas... SIGA!!!
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